A presidente Dilma Rousseff discursou, na terça-feira (25), na abertura da Assembléia Geral da ONU. E criticou os países ricos pela forma como estão enfrentando a crise internacional. Foi sobre economia que Dilma Rousseff mais falou. Tratou de defender o governo brasileiro. E disse que o recente aumento de alíquotas de importação não é protecionismo.
“Não podemos aceitar que iniciativas legítimas de defesa comercial por parte dos países em desenvolvimento sejam consideradas protecionismo”, explica.
Uma defesa, segundo Dilma, contra as medidas adotadas pelos países ricos para enfrentar a crise econômica. Ela voltou a condenar os bancos centrais dos países desenvolvidos por aumentar o dinheiro em circulação, o que desequilibra as taxas de câmbio e afeta as exportações dos países mais pobres.
“Com isso, os países emergentes perdem mercado devido à valorização artificial de suas moedas, o que agrava ainda mais o quadro recessivo global”, afirma Dilma. No fim do dia Dilma Rousseff deu uma entrevista. E defendeu um pacto internacional para vencer a crise econômica. “Vamos sair disso juntos. Cada um faz sua parte, mas vamos fazer de forma consertada”, diz.
Mas nem todos os líderes mundiais queriam falar de economia. Durante toda a terça-feira (25), os principais discursos sobre intolerância, injustiça, conflito. O presidente americano homenageou o embaixador Chris Stevens e os três americanos mortos no consulado em Benghazi, na Líbia, há duas semanas. Sobre o filme com ofensas ao profeta Maomé, que gerou protestos no mundo islâmico, Barack Obama voltou a dizer que o vídeo é repugnante e afirmou que não é apenas um insulto aos muçulmanos, mas também aos Estados Unidos.
“Somos um país que acolheu pessoas de todas as raças e religiões”, afirma o presidente americano. E Obama não foi embora sem antes deixar um recado ao presidente iraniano. “O país falhou nas diversas oportunidades para provar que seu programa nuclear é pacífico. Os Estados Unidos querem resolver o problema usando a diplomacia. Mas o tempo não é ilimitado”, diz.
Fonte: G1
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