terça-feira, 19 de junho de 2012

“O Futuro que Queremos”

As Dezessete Metas do Desenvolvimento Sustentável para guiar as atitudes necessárias para atingir as aspirações da Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20 (64ª Conferência das ONGs da ONU, realizada em Bonn -Alemanha).

1-Consumo e produção sustentáveis: Os governos deverão se comprometer a investir em tecnologias que melhorem a eficiência ecológica, como reciclagem e aumentem a durabilidade dos produtos em geral.
2-Meios de vida sustentáveis, juventude e educação: Adoção de políticas monetária e fiscal para incentivar trabalhos que gerem a subsistência. Além de investimentos na saúde, na educação e em empregos para jovens.
3-Clima sustentável: Até 2020, os governos deverão reduzir as emissões de gases produtores do efeito estufa em 50% com relação aos níveis de 1990. Para proporcionar essa mudança, impostos sobre o carbono deverão ser adotados e também investimentos em soluções ecológicas.
4-Energia limpa: Até 2030, pelo menos 50% da oferta de energia mundial deverá provir de fontes renováveis.
5-Biodiversidade: Implementação do Plano Estratégico para a Biodiversidade que apoia investimentos em infraestrutura natural e restauração ecológica, com o objetivo de facilitar o desenvolvimento de mercados que valorizem os serviços de regulação prestados pelos sistemas ecológicos.
6-Água: Em 2020, os governos locais, municipais e nacionais de todas as partes deverão comprometer-se a atingir os seguintes objetivos:
– Aumento de 20% da eficiência de fornecimento de alimentos;
– Aumento de 20% na eficiência da água na agricultura;
– Aumento de 20% na eficiência do uso da água na produção de energia;
– Aumento de 20% na quantidade de água de reutlizada;
– Diminuição de 20% da poluição da água;
7-Oceanos e mares saudáveis: Também de acordo com o Plano Estratégico para a Biodiversidade, os governos deverão estabelecer até 2020 pelo menos 10% de áreas marinhas e costeiras protegidas. Até 2030, 50% das áreas oceânicas mortas deverão ser recuperadas através da redução do escoamento de nitrogênio da terra. Para 2015, deverão ser eliminadas as práticas ​​de pesca predatória, de forma que em 2030 o declínio das populações de peixes seja revertido.
8-Florestas Saudáveis: Até 2020, todas as fronteiras florestais remanescentes serão protegidas de degradação e será feita a restauração de mais de 150 milhões de hectares de paisagens florestais desmatadas, além do desestímulo governamental de compra de produtos que causem desmatamento.
9-Agricultura Sustentável: Insumos químicos, herbicidas e pesticidas deverão ser substituídos por alternativas orgânicas e biológicas; áreas naturais deverão ser protegidas e restauradas; incentivo de produção de alimentos para consumo local; melhores práticas de gestão; redução da erosão em 90% e do escoamento de nitrogênio em 50% ou mais.
10-Cidades Verdes: Desenvolvimento das cidades com a implementação de planos de ação para a saúde, para o transporte público e para as necessidades ambientais. Adoção de políticas de desenvolvimento urbano que minimizem o consumo de energia.
11-Subvenções e investimentos: Substituição de incentivos nocivos para o meio ambiente, tais como subsídios para a produção de combustíveis fósseis e para práticas agrícolas poluentes, por outros que visem à promoção de práticas sustentáveis e de produção de energias renováveis. Para 2015, os governos devem comprometer-se com um investimento mínimo de 2% do PIB anual para promover a economia verde.
12- Novos indicadores de progresso: Uma nova medida de bem-estar econômico, ao invés do PIB, será implantada para medir o desempenho dos países.
13-Acesso à informação: Até 2022, os governos deverão adotar e aplicar leis de liberdade de informação, de forma a garantir que a população esteja bem informada sobre as questões ambientais.
14-Participação pública: Os governos deverão incentivar o voluntarismo e envolvimento dos cidadãos nos planos de ação global, nacional e local para a promoção do desenvolvimento sustentável e bem-estar humano.
15-Acesso à justiça e recursos: Até 2022, os governos deverão adotar leis que garantam acesso efetivo aos procedimentos judiciais e administrativos em matéria de desenvolvimento sustentável. Inclusive, os custos de tais procedimentos deverão ser acessíveis para todas as pessoas que possam vir a ser atingidas.
16- Justiça ambiental para pobres e marginalizados: Até 2022, os governos vão adotar leis que obriguem as agências do governo a tomar medidas apropriadas para fornecer informação e envolver as pessoas afetadas que vivem na pobreza, mulheres e outros grupos desfavorecidos na tomada de decisões de desenvolvimento sustentável.
17-Saúde básica: Promoção de sistemas sustentáveis ​​de saúde como condição indispensável para o desenvolvimento das sociedades, através da prestação de serviços essenciais de saúde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário