O líder estudantil desaparecido Honestino Guimarães, duas vezes presidente da UNE, entre 1969 a 1973, desaparecido em 10/10/1973 aos 26 anos, foi sequestrado, torturado e morto. Rosa Monteiro denunciou na década de 70 as violações contra direitos humanos perpetradas pela ditadura militar. Dedicou sua vida a esclarecer a morte do filho e lançou o livro "Honestino, o bom da amizade é a não cobrança". Honestino Guimarães,
Dona Maria Rosa Leite Monteiro, mãe do estudante Honestino Guimarães, desaparecido nos anos 1970, faleceu na madrugada desta quinta-feira (20/9), aos 84 anos. Uma das primeiras vozes a denunciar os desaparecimentos e torturas durante a Ditadura Militar no Brasil, Dona Rosa vinha recentemente enfrentando problemas de saúde relacionados à perda de memória. Sofreu uma queda no último final de semana, no apartamento em que morava, em Águas Claras. Foi internada com fratura no fêmur e não resistiu às complicações decorrentes de uma cirurgia, no Hospital Alvorada, em Taguatinga.
A saga no livro Honestino, o bom da amizade é a não cobrança, importante registro sobre o período. Foi dos primeiros documentos a revelar a dor do desaparacimento de procurados da ditadura a partir do âmbito familiar.
A saga no livro Honestino, o bom da amizade é a não cobrança, importante registro sobre o período. Foi dos primeiros documentos a revelar a dor do desaparacimento de procurados da ditadura a partir do âmbito familiar.
"Do que esse povo tinha medo? Eram jovens que se defendiam por meio da palavra bem articulada.
As mães devem exigir justiça"
9/6/1992
9/6/1992
"Sou uma mulher de muita coragem"
23/2/2002
"Os governantes insistem em esquecer o caso"
24/10/2004
Nenhum comentário:
Postar um comentário