Em 1905, a etnia waimiri-atroari possuía 6 mil pessoas em sua população no Amazonas, na reserva por onde passa hoje a rodovia BR-174 (Manaus-Boa Vista). Ano passado, essa população contava, aproximadamente, 1.500 habitantes. O impacto da construção da estrada federal causou o desaparecimento de 2 mil desses indígenas desde seu início, na época da ditadura militar.
As informações constam no primeiro relatório divulgado pela Comissão Nacional da Verdade, criada em maio deste ano e composta por deputados, mestres em geografia, historiadores e diversos segmentos.
O relatório, que conta com mais de cem documentos anexados e mais de 200 referenciados, foi entregue nesta quarta-feira (17) na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seção Amazonas, em Adrianópolis, Zona Centro-Sul.
A série de documentos aponta a responsabilidade da ditadura militar no massacre da etnia waimiri-atroari no período da construção da estrada. Este primeiro relatório é embasado em depoimentos pessoais de quem presenciou os fatos que irão subsidiar o relatório final da comissão.
Ao mesmo tempo, também indica o papel do Estado naquela época, quando o objetivo principal era construir a estrada, sem preparo ou mesmo um olhar sobre a agressão que resultaria na invasão do território indígena.
De acordo com o relatório, a resistência do povo waimiri-atroari entendia o que estava acontecendo. O lado indígena foi agredido, principalmente em seus direitos. A violência se caracterizou também pela transmissão de doenças comuns ao povo branco, o que aumentou a mortalidade da etnia.
No momento da entrega, o coordenador do projeto Direito à Memória e a Verdade, da Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal, Gilney Viana, explicou que o relatório é simbólico e paradigmático.
“O trabalho da diretoria é de auxiliar na Comissão Nacional da Verdade, em todos os temas que têm por base mortes e desaparecidos que são atribuídos a nossa competência”, explicou. “É o primeiro relatório de um comitê que a Comissão Nacional da Verdade recebe. Geralmente, os comitês entregam documentos, mas não um relatório robusto. Além disso, é o primeiro relato focado na questão indígena”, acrescentou.
As informações constam no primeiro relatório divulgado pela Comissão Nacional da Verdade, criada em maio deste ano e composta por deputados, mestres em geografia, historiadores e diversos segmentos.
O relatório, que conta com mais de cem documentos anexados e mais de 200 referenciados, foi entregue nesta quarta-feira (17) na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seção Amazonas, em Adrianópolis, Zona Centro-Sul.
A série de documentos aponta a responsabilidade da ditadura militar no massacre da etnia waimiri-atroari no período da construção da estrada. Este primeiro relatório é embasado em depoimentos pessoais de quem presenciou os fatos que irão subsidiar o relatório final da comissão.
Ao mesmo tempo, também indica o papel do Estado naquela época, quando o objetivo principal era construir a estrada, sem preparo ou mesmo um olhar sobre a agressão que resultaria na invasão do território indígena.
De acordo com o relatório, a resistência do povo waimiri-atroari entendia o que estava acontecendo. O lado indígena foi agredido, principalmente em seus direitos. A violência se caracterizou também pela transmissão de doenças comuns ao povo branco, o que aumentou a mortalidade da etnia.
No momento da entrega, o coordenador do projeto Direito à Memória e a Verdade, da Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal, Gilney Viana, explicou que o relatório é simbólico e paradigmático.
“O trabalho da diretoria é de auxiliar na Comissão Nacional da Verdade, em todos os temas que têm por base mortes e desaparecidos que são atribuídos a nossa competência”, explicou. “É o primeiro relatório de um comitê que a Comissão Nacional da Verdade recebe. Geralmente, os comitês entregam documentos, mas não um relatório robusto. Além disso, é o primeiro relato focado na questão indígena”, acrescentou.
Fonte: Amazonas em Tempo
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